Há uns dias eu ando assim meio chata.
Tenho a péssima mania
de ficar guardando as coisas só pra mim, tudo pra mim, só que uma hora o copo
transborda.
Não tem como ser de aço o tempo todo não é mesmo?
Até que eu
gostaria.
Queria me importar menos, me preocupar menos, sentir menos, mas não
consigo.
Está ficando mais forte do que
eu, a porra toda tá ficando séria.
E quem disse que sensibilidade não combina
com palavrão? Claro que combina!
E eu faço isso ficar tão divertido... Quem acha que isso não pode, é porque não me
conhece, faço isso de um jeito tão desajeitado, mas garanto que não perco o fio
da meada.
Eu estou cansada de ser otimista e acabei desabando, assim de uma
hora para outra.
Não sei se isso servirá como um momento de reflexão, mas eu
refleti chorando. E muito.
Sem vergonha alguma, sem pressa e sem pudor algum.
Chorei mesmo, ainda mais que este final de semana eu passei o dia todo sozinha.
Me dei este direito.
Até porque não será a ultima vez.
Chorei porque eu queria
que as coisas fossem diferentes. Mas não são.
Chorei porque o que eu quero ( na
verdade quem) é IM-POS-SÍ-VEL. Sim impossível.
E não me venha falar que nada é impossível
quando se quer, por que isso é apenas frase de efeito.
E definitivamente frases
de efeito pra mim, são apenas bonitas.
Já lutei com todas as minhas forças e
coragem que me cabem para estar bem sempre, mas nem sempre depende só da minha
vontade.
Independente de qualquer forma, tudo o que recebi foi inexplicável.
Então, desta forma eu resolvi voltar.
Voltar com belas doses de sacarmos e
ironias que são de minha personalidade nada comum.
Um comentário:
Olá Srtª Chel.
Não gosto muito de acreditar no acaso, na sorte ou no destino.
Mas foi no simples apertar do botão "Proximo Blog" que eu me deparei com o "Simplismente Chel"...
Fui lendo os textos e me perdendo aos poucos, até que me deparei com este;
Ler este texto foi como desejar que eu mesmo o tivesse escrito, foi como se alguém olhasse para meu intimo e escrevesse como me sinto. foi uma "cartase literária" magnifica...
Saiba que eu adorei seus devaneios, seus desabafos e sua forma de escrever.
Muito obrigado; por compartilhar este sentimento, por escrever este texto e por me fazer sentir menos sozinho...
Atenciosamente: Igor Conrado.
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