27 de mai. de 2012




Há uns dias eu ando assim meio chata. 
Tenho a péssima mania de ficar guardando as coisas só pra mim, tudo pra mim, só que uma hora o copo transborda. 
Não tem como ser de aço o tempo todo não é mesmo? 
Até que eu gostaria. 
Queria me importar menos, me preocupar menos, sentir menos, mas não consigo.  
Está ficando mais forte do que eu, a porra toda tá ficando séria. 
E quem disse que sensibilidade não combina com palavrão? Claro que combina! 
E eu faço isso ficar tão divertido...  Quem acha que isso não pode, é porque não me conhece, faço isso de um jeito tão desajeitado, mas garanto que não perco o fio da meada. 
Eu estou cansada de ser otimista e acabei desabando, assim de uma hora para outra. 
Não sei se isso servirá como um momento de reflexão, mas eu refleti chorando. E muito. 
Sem vergonha alguma, sem pressa e sem pudor algum. 
Chorei mesmo, ainda mais que este final de semana eu passei o dia todo sozinha. 
Me dei este direito. 
Até porque não será a ultima vez. 
Chorei porque eu queria que as coisas fossem diferentes. Mas não são. 
Chorei porque o que eu quero ( na verdade quem) é IM-POS-SÍ-VEL. Sim impossível. 
E não me venha falar que nada é impossível quando se quer, por que isso é apenas frase de efeito. 
E definitivamente frases de efeito pra mim, são apenas bonitas. 
Já lutei com todas as minhas forças e coragem que me cabem para estar bem sempre, mas nem sempre depende só da minha vontade. 
Independente de qualquer forma, tudo o que recebi foi inexplicável. 
Então, desta forma eu resolvi voltar. 
Voltar com belas doses de sacarmos e ironias que são de minha personalidade nada comum.

Um comentário:

Raehli Hage disse...

Olá Srtª Chel.

Não gosto muito de acreditar no acaso, na sorte ou no destino.
Mas foi no simples apertar do botão "Proximo Blog" que eu me deparei com o "Simplismente Chel"...

Fui lendo os textos e me perdendo aos poucos, até que me deparei com este;

Ler este texto foi como desejar que eu mesmo o tivesse escrito, foi como se alguém olhasse para meu intimo e escrevesse como me sinto. foi uma "cartase literária" magnifica...

Saiba que eu adorei seus devaneios, seus desabafos e sua forma de escrever.

Muito obrigado; por compartilhar este sentimento, por escrever este texto e por me fazer sentir menos sozinho...

Atenciosamente: Igor Conrado.