31 de jul. de 2010

O ter e não ter pessoas.

Acho que muitos já leram esse texto em outros blogs que tive, está aí ele de novo.

Tenho amigos, tenho colegas.
Alguns se tornaram amigos, outros, colegas.
Todos eu pude chorar nos ombros quando precisei, e olha, precisei várias vezes, e me fazendo presente quando precisaram.
Mas hoje, ao passar pelos mesmos, mal sai um oi.
É estranho, desconfortável, intrigante.
Acho que jamais vou entender este fato.
Ter tido alguém intensamente, dividir aventuras, segredos, explodir as cabeças juntos, para depois ver nitidamente um enorme abismo que divide os mundos que por algum tempo foram “vizinhos”, ocasionando um comportamento: “TE COMI E NÃO QUERO MAIS OLHAR NA SUA CARA.”
Detalhe: Eu não dei para nenhum deles.
Apenas uma carência curada, um momento.
Talvez um sentimento de vergonha (por ter se mostrado frágeis.) os impede de olhar na minha cara, sendo só o álcool (GRANDE AMIGO?) o propulsor de conversas de bar, elevador, carro na rua.
PUTA MERDA...
Seriam pessoas descartáveis? (ou a descartável sou eu?)
Somos bons enquanto convenientes para as pessoas, e assim, que surge outra ocasião, somos substituídos?
Ahhhh somos bons enquanto “cabemos” nos planos de balada, dividir a conta do aniversário para não ficar pesado para um ou outro, e assim que isso cansar, pronto, acabou fim da linha.
E QUE SE FODA AS 12 HORAS DE CONVERSA, QUE SE EXPLODA TODO O CARINHO E CONFIANÇA.
Será que antes poderia chegar nestas pessoas e falar sobre isso, mas não as tenho mais.
E agora?
Não as tenho mais, somos apenas pares de olhos que se cruzam eventualmente, friamente e muito, mas muito distante, combina sempre com um sorriso educado:
“E AÍ QUER CERVEJA?”
“PUT´S, OBRIGADA, MAS EU NÃO BEBO, ESQUECEU???”


Enquanto isso no formspring...

Alguém me pergunta isso: Eu sempre te admirei. Vc foi uma amiga incrível sempre esteve comigo nos melhores e piores momentos da minha vida. Me apresentou ao "mundo metal", e depois pisei na bola com vc. Hj me arrependo das coisas que fiz. Me desculpa?



E eu respondo: Eu desculpo e continuo desprezando. Acho que não era necessário passar-se por mim em algumas situações para tentar ter amigos ou ao menos chamar atenção. Nunca precisei gritar no meio de um bar, nunca precisei me fantasiar de palhaça para ter amigos. Jamais imaginei que tal admiração na verdade fosse inveja. Como disse antes, sei me portar nos lugares, falo com todos, desde o lixeiro até o astro, mas ví que as coisas de um instante para outro tomaram rumos diferentes. Nunca precisei contar histórias de outras pessoas para ser popular. Apenas eu vivi o que contei, e até hoje vivo minha vida desta forma. Se de repente começar a ser quem realmente é, parar de viver a vida dos outros, melhor dizendo, parar de viver uma vida fantasiosa vc possa ser 10% do que sou. Mas não queira ser eu não, garanto que é muito chato. Seja vc mesma, sabe porque? Ser autêntico é a melhor coisa. Não queira se espelhar em mim não sou um exemplo de vida pra ninguém, afinal do mesmo jeito que há pessoas que me adoram, há também aquelas que me odeiam.Não sei se felizmente ou infelizmente fiz muitos de seus dias feliz, foram presentes que te dei de coração, mas o tempo passou e fui apunhalada pelas costas. Mas tudo bem, passou, continuo no mesmo lugar, e vc está aonde mesmo?

29 de jul. de 2010

Todos nós temos uma tendência bastante natural: fazemos o que nos dá prazer e evitamos o que nos provoca sofrimento.
Para entender o que leva alguém a manter relacionamentos, profissões, empregos e circunstâncias profundamente insatisfatórios, precisamos analisar a forma como as pessoas definem o sofrimento.
A percepção do que é sofrimento vai determinar as escolhas e, portanto, os comportamentos.
As pessoas somente mudarão quanto a dor de não estar vivendo for maior do que o medo da mudança.
Na verdade, decidimos manter uma situação desagradável porque tememos sofrimentos desconhecidos ou maiores do que aqueles que vivemos - ainda que persistam por menos tempo. Se você compreende que sofrer é a perspectiva de não se sair bem no próximo emprego ou relacionamento, poderá se sujeitar a um chefe que o humilhe diariamente ou a uma relação sem amor.
Se seu filho compreende que sofrer é ficar sem dinheiro, vai sujeitar-se a viver eternamente dependente dos pais.
Se uma viúva imaginar que sofrer é ir a um jantar e não ter com quem conversar, aceitará viver sem sair de casa pelo resto da vida.
Isso nos leva a pensar que, na maior parte das vezes, as pessoas não percebem que fazem escolhas que provocam diariamente mais e mais sofrimento.
Essa percepção distorcida faz a gente optar por relacionamentos, profissões, empregos e circunstâncias que não nos realizam como seres humanos - e começamos a distorcer nossas escolhas.
É por causa disso que muita gente, sem ao menos saber, prefere permanecer vivendo com um sofrimento conhecido a tomar uma decisão que leve a um sofrimento desconhecido.
Outras pessoas, também sem se dar conta, preferem conviver com um sofrimento suportável a se arriscar por um caminho em que, de repente, venham a sofrer ainda mais.
Infelizmente muitas pessoas vão envelhecer sem perceber que estão colecionando frustrações e sofrimentos, quando na verdade têm muitas opções de mudança.
Está na hora de as pessoas pararem de usar óculos cor-de-rosa e fazerem promessas vazias a si próprias!
Elas precisam acreditar que a vida pode ser muito melhor do que é agora!

28 de jul. de 2010

Depois de muito tempo estou aqui.
Hoje em algumas horas de folga, eu fui fuçar a vida alheia no Orkut e no Facebook.
E com o que me deparei?
Com um monte de fotos "antigas" dos tempos que tinha a cabeça fresca, que não me preocupava com o dia seguinte, afinal não tinha responsabilidade com trabalho e muito menos horários.
Ahhh época boa.
Calma não era boa pq eu tinha dinheiro de sobra não, muito pelo contrário, tinha que esperar minha mãe me dar, comprar algumas coisas, e se sobrasse, aí sim farra.
Sabe que na época sobrava MUITO MAIS do que hoje?
Vamos voltar ao assunto?
Então, em plena Terça feira de manhã, levantar, se jogar para o Hilton no Morumbí, jogar conversa fora com as amigas sentada no bar do hotel como se fosse hóspede do mesmo.
Sim, sinto falta dessa fase de não ter porra nenhuma pra fazer, e apenas ficar sentado num bar de hotel esperando ídolos, ou então apenas por ser conhecido de tal banda.
E no dia seguinte?
Lá de novo ué, afinal a vida era essa, de casa para o hotel, do hotel para casa.
Ou então, de casa para o hotel, do hotel para o Burger King, depois pra casa, ficar na rua jogando conversa fora, falando merda, falando da vida dos outros, comentando os absurdos que o povo fala e tentando decifrar coisas que aconteciam sem a menor explicação.
Tanta foto legal da gente se divertindo, em SP, fora de SP, no ônibus, na chuva, no sol, rindo, chorando, beijando, batendo....
Quero uma máquina do tempo.
Quero aquela disposição de antes.
E isso está ao alcance das minhas mãos, mas sabe o que acontece?
Eu pareço que morri, é sério.
Dormir tarde e acordar cedo (leia-se madrugada) é complicado.
Ainda mais que moro longe de tudo e de todos.
Não falo isso porque tinha interesse no carro da amiga não, pois antes de saber que tinha carro saíamos juntas e sempre voltei muito bem pra casa.
Mas certas coisas, certas distâncias hoje me desanimam e muito.
Não sei se desanimar é a palavra certa, mas me dá preguiça.
Poxa é complicado você ir para um lugar, que você vai ter certeza que será ótimo, mas ficar com aquela preocupação: Pow, como vou embora? Nhaaaaaa, saco.
Nunca vou esquecer o ultimo show do Iron no Palestra. Em pleno Domingo, eu, Kaka, Taty, momo e Celso. Porta do Hilton 2 horas da manhã, falando muita merda, rindo da cara de idiota dos seguranças ( sim eles são completamente bobos) das coisas que alí tinham acontecido, e enquanto isso, o Bruce Dickinson escondido atrás de uma pilastra rindo mais ainda da nossa cara.
Mas e daí?
EU ESTAVA ALI , EU ESTAVA VENDO QUE ELE ESTAVA ESCONDIDO, E EU ESTAVA FALANDO MERDA A TORTO E A DIREITA, MAS EU ESTAVA FELIZ PORQUE E ESTAVA COM PESSOAS QUE EU REALMENTE GOSTO.
Na volta para casa, sanduíches do BK, vamos deixar momo em casa, na volta a abobrinha rola solta no carro.
E dá-lhe picles na cara do motoqueiro! Geeeeennnnnte que absurdo.
E sabe o que me esperava no dia seguinte? Nada, apenas minha cama para e dormir o dia todo.
Tantas, e tantas outras coisas mais... ahhh tem o dia também do Lacrimosa, que na época eu tinha um Motorola V3 e quando tirava foto fazia um QUACK. Preciso dizer que nada mais, nada menos que Tilo Wolf riu da minha cara?
E sabe o que é pior?
EU NÃO SOU FÃ DELE, gosto da banda e tals, mas tirei uma foto. E não dá para esquecer aquela risada dele pra mim, procurando o pato.
Aaaaahhhh tempinho bom viu.
Outra coisa que ficou na minha cabeça, que dou risada sozinha quando lembro é:
Tá vaziiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiooooooooooooooooooooooooooo.

Sim, estávamos no Kazebre, Iron Cover, e Sergio no palco: Scream for me Kazebreeeeeee...
E gritaram, tá vazzzzziiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiooooooooooooo porra!
Preciso dizer quem foi?
Infelizmente,nos separamos.
Mas não porque brigamos, nem nada, mas sim por termos responsabilidades com horário, trabalho, tempo.
Muitas coisas aconteceram, muitas coisas foram descobertas, algumas vezes nos aborrecemos, mas estamos aqui firmes e fortes, pois graças a Deus tem MSN, Skype, Orkut, Facebook, Twitter e outras coisas mais para estarmos juntas mesmo que seja só na lembrança.

Ladies, quer saber, EU AMO VOCÊS!
Agora vou dormir, porque amanhã madrugo para trabalhar, e ainda por cima, tenho aula.

Kisses and hugs.