Acho que muitos já leram esse texto em outros blogs que tive, está aí ele de novo.
Tenho amigos, tenho colegas.
Alguns se tornaram amigos, outros, colegas.
Todos eu pude chorar nos ombros quando precisei, e olha, precisei várias vezes, e me fazendo presente quando precisaram.
Mas hoje, ao passar pelos mesmos, mal sai um oi.
É estranho, desconfortável, intrigante.
Acho que jamais vou entender este fato.
Ter tido alguém intensamente, dividir aventuras, segredos, explodir as cabeças juntos, para depois ver nitidamente um enorme abismo que divide os mundos que por algum tempo foram “vizinhos”, ocasionando um comportamento: “TE COMI E NÃO QUERO MAIS OLHAR NA SUA CARA.”
Detalhe: Eu não dei para nenhum deles.
Apenas uma carência curada, um momento.
Talvez um sentimento de vergonha (por ter se mostrado frágeis.) os impede de olhar na minha cara, sendo só o álcool (GRANDE AMIGO?) o propulsor de conversas de bar, elevador, carro na rua.
PUTA MERDA...
Seriam pessoas descartáveis? (ou a descartável sou eu?)
Somos bons enquanto convenientes para as pessoas, e assim, que surge outra ocasião, somos substituídos?
Ahhhh somos bons enquanto “cabemos” nos planos de balada, dividir a conta do aniversário para não ficar pesado para um ou outro, e assim que isso cansar, pronto, acabou fim da linha.
E QUE SE FODA AS 12 HORAS DE CONVERSA, QUE SE EXPLODA TODO O CARINHO E CONFIANÇA.
Será que antes poderia chegar nestas pessoas e falar sobre isso, mas não as tenho mais.
E agora?
Não as tenho mais, somos apenas pares de olhos que se cruzam eventualmente, friamente e muito, mas muito distante, combina sempre com um sorriso educado:
“E AÍ QUER CERVEJA?”
“PUT´S, OBRIGADA, MAS EU NÃO BEBO, ESQUECEU???”
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